Today we bring you a Portuguese poem
(translated to English) that shows well the revolution feeling growing
in this last few days in our country because of the new measures of
austerity...
These people whose face
Is sometimes bright
And other times rough
Now reminds of slaves
Now reminds me of kings
Revives my taste
Of struggle and combat
Against the vulture and the snake
The pig and the hawk
For the people who have
The face drawn
By patience and hunger
It's the people in whom
An occupied country
Write your name
And in front of these people
Ignored and trampled
As the stone floor
And more than the stone
Humiliated and modeled
My singing is renewed
And the search for resumption
Of a country delivered
Of a clean life
And of a fair time
words by the poet:
Sophia de Mello Breyner Andresen
Portuguese:
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen
For the people who have
The face drawn
By patience and hunger
It's the people in whom
An occupied country
Write your name
And in front of these people
Ignored and trampled
As the stone floor
And more than the stone
Humiliated and modeled
My singing is renewed
And the search for resumption
Of a country delivered
Of a clean life
And of a fair time
words by the poet:
Sophia de Mello Breyner Andresen
Portuguese:
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen